Bruno Amatti, aluno do AESC Objetivo aprovado em 1º lugar na FUVEST e em 2º na Unicamp, conversa com a gente

Aluno do AESC Objetivo desde o 4º ano do Ensino Fundamental I, Bruno Amatti se formou no Ensino Médio do ano passado seguro de que queria ser um economista. Prestou vestibular para Economia e foi o 1º colocado na FUVEST e o 2º colocado na UNICAMP. Ele ainda foi aprovado, para o mesmo curso, no vestibular da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Mesmo cursando a 3ª série do Ensino Médio durante a pandemia, quando as aulas aconteceram de maneira on-line na maior parte do ano letivo, Bruno conseguiu ótimos resultados e, depois de muito avaliar, optou por cursar a UNICAMP. Ele conversou a gente para contar um pouco da sua experiência. Confira:

AESC – Por que você decidiu seguir a área de Economia?

Bruno – Penso que o economista, por possuir um importante papel social e político através do estudo e da prática das ciências econômicas, é capaz de mudar a realidade em que vive, tornando a sociedade mais justa e auxiliando o desenvolvimento produtivo de uma instituição privada ou pública. Há alguns anos, passei a prestar mais atenção nos noticiários que tratam sobre assuntos como bolsa de valores, câmbio, PIB e desemprego. Eu não conhecia muitos termos e, muitas vezes, não entendia muito bem o que um aumento no preço do dólar significava. Com isso, comecei a pesquisar mais sobre a dinâmica econômica nacional e internacional e, aos poucos, fui gostando cada vez mais de estudar a economia e assistir a esses noticiários. Fiquei muito entusiasmado com a parte teórica do curso e também com a ampla área de atuação.

AESC – Como você se sentiu com os resultados que conquistou?

Bruno – Foi uma felicidade inexplicável. Desde o final do Ensino Fundamental e início do Ensino Médio, estudei e me dediquei muito para passar nessas faculdades. Fiz muitos exercícios, muitas provas e assisti a muitas aulas. É um processo muito cansativo. Quando pude, finalmente, ver o meu nome na lista de aprovados, a sensação foi um misto de felicidade e dever cumprido. Saber que passei nas primeiras colocações da FUVEST e da UNICAMP faz com que eu me sinta muito realizado com toda a minha trajetória e animado com a nova fase que se inicia agora.

AESC – Por que você escolheu a UNICAMP?

Bruno – Escolhi a UNICAMP por conta da grade horária, da vivência universitária, dos professores excelentes que terei durante o curso, da sua excelência nacional e internacional em educação e, também, em virtude das inúmeras oportunidades extraclasse, como a empresa júnior, o grupo de mercado financeiro e as entidades estudantis. Pensei muito antes de tomar essa decisão – e não foi nada fácil-, mas, no fim, optei pela UNICAMP.

AESC – Qual o papel do AESC Objetivo nesse processo?

Bruno – Estudo no AESC desde o 4º ano. Falo, com toda a certeza, que, sem o apoio de toda a equipe de funcionários, professores e membros da direção, eu não teria atingido esses objetivos. A escola, por proporcionar um aprendizado humano, muitas atividades de aprofundamento e uma excelente vivência durante todos os meus anos lá, foi fundamental para que eu tivesse a bagagem de conteúdos e, principalmente, a segurança para fazer o meu melhor no momento das provas. O contato direto com os professores auxilia muito o processo de aprendizagem, pois abre espaço para o esclarecimento de várias dúvidas e nos traz uma imensa experiência de como é o ambiente universitário, quais as características de cada faculdade e de cada curso e como progredir nos estudos. Além disso, a presença de uma equipe de funcionários e de membros da diretoria preocupada com a situação escolar e humana de cada aluno faz toda a diferença. Lá, pude me sentir verdadeiramente um aluno, não apenas um número em meio a tantos outros. Todo o suporte emocional e educacional dado pelo Objetivo é sensacional.

AESC – Como foi sua rotina de estudo?

Bruno – Eu estudava algo entre 1h/1h30min todos os dias. Além de ver as aulas pela manhã, eu resolvia exercícios de vestibulares diariamente no período da tarde e, se necessário, revisava alguma matéria que tinha um pouco mais de dificuldade.

AESC – Como foi se preparar para o vestibular durante a pandemia?

Bruno – Foi, com certeza, um enorme desafio a mais. Além de toda a dificuldade e do volume de conteúdos, o psicológico passou a ser um fator decisivo para a manutenção da minha consistência e do meu foco nos estudos. Por conta do adiamento dos vestibulares para o início deste ano, eu sentia que as provas estavam cada vez mais distantes, e cada dia se tornava ainda mais cansativo. Além disso, as inseguranças em relação aos estudos e aos resultados eram muito grandes. Porém, mantendo o equilíbrio e vivendo um dia de cada vez, respeitando as minhas limitações, consegui atingir os meus objetivos.

AESC – Qual conselho você dá para quem está se preparando para o vestibular?

Bruno – Confie em você e foque nos seus sonhos. Não procure nenhuma “fórmula mágica” para ser aprovado nos vestibulares, pois cada um tem o seu ritmo e a sua adaptação ao progresso dos estudos. O importante é manter a constância, trabalhar as dificuldades e ler toda a lista de leitura obrigatória. Mais do que os estudos, o vestibular é um enorme teste psicológico; portanto, não se sobrecarregue na sua rotina e busque sempre manter a sua saúde mental em dia. Trabalhe o seu nervosismo e o seu foco para o momento da prova, pois esse aspecto é ainda mais crucial do que simplesmente entender os conteúdos da escola.

AESC – Quais são seus planos?

Bruno – Para essa nova fase, busco aproveitar ao máximo as oportunidades que a UNICAMP me oferece, conseguir o diploma da graduação, estagiar e, quem sabe, fazer um intercâmbio em outra universidade. Após a faculdade, teria interesse tanto em seguir na área pública quanto na privada.

AESC – Gostaria de deixar uma mensagem para as pessoas?

Bruno – A mensagem que gostaria de acrescentar é para que não só os estudantes, mas também toda a população, valorizasse mais a educação e os seus profissionais. Eles são a base de toda a construção econômica e social do nosso país. Não há nenhuma outra profissão que seja tão essencial para o futuro do Brasil quanto aquelas relacionadas à educação. Valorizem as escolas, valorizem as universidades e, principalmente, valorizem o conhecimento.

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